segunda-feira, 1 de julho de 2013

Vaga prioritária para Pessoas de cadeira de rodas ( Colocando-se no lugar do outro)

 
 
Só por um minuto. Veja !
Caros visitantes este vídeo  tem o objetivo de mostrar a indignação que as pessoas com deficiência física sentem ao encontrar  a sua vaga prioritária dos estacionamentos públicos e privados ocupada por pessoas não deficientes.

sábado, 25 de maio de 2013

AEE PARA SURDOS

 
 
Olá tudo bem! Este vídeo é sobre o atendimento educacional especializado para pessoa com surdez eu recomendo a todos que trabalham na educação inclusiva.
 
 

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Educação Bilíngue para Surdos

A inclusão dos alunos surdos não pode desconsiderar que a maior parte deles vem de famílias ouvintes, que usam a Língua Portuguesa na modalidade oral, inacessível a quem não ouve. Assim, embora alguma forma de linguagem seja instituída na interação com os familiares, as crianças surdas, filhas de pais ouvintes, chegam geralmente à escola sem língua constituída, ou seja, em condição bastante diversa daquela de crianças já falantes, cabendo à escola a tarefa de possibilitar sua aquisição.
Pode-se dizer que a falta de uma língua, por meio da qual as pessoas possam interagir e construir conhecimento lingüístico e de mundo, constitui uma das especificidades da surdez. Neste sentido, o processo inclusivo do aluno surdo na escola regular difere em muito do vivenciado por alunos com cegueira ou com dificuldades motoras, por exemplo, uma vez que a surdez exclui o sujeito surdo da língua usada na escola, na sociedade, e se impõe como obstáculo à realização da meta escolar: o sujeito surdo não pode apreender os conteúdos ensinados na escola porque ele, simplesmente, não ouve a língua que o circunda, que circula na escola e na sociedade ouvinte.
É no espaço escolar que a grande maioria dos alunos surdos terá oportunidade de encontrar um ambiente lingüístico que possibilite a aquisição da sua primeira língua, a Língua de Sinais. A possibilidade de escolaridade na Língua de Sinais está contemplada no Decreto no 5626, de 22 de dezembro de 2005, que regulamenta o seu uso.
Uma educação bilíngue pressupõe muito mais do que só o domínio de duas línguas pelo aluno surdo. Há de estar contemplada a política das identidades, que possibilite ao aluno surdo constituir-se como cidadão diferente, porém eficiente, e com auto-imagem positiva, o que só poderá acontecer na convivência com seus iguais. Além disso, não se pode desconsiderar que o bilingüismo pressupõe duas culturas, surda/ouvinte, e que o currículo deve contemplá-las igualmente, atribuindo às duas línguas a mesma importância. Há de se considerar, ainda, que as pessoas surdas têm acesso ao mundo pela visão, aspecto que deve ser respeitado no ensino de alunos surdos.
 
Fonte: http://cogeae.pucsp.br/cogeae/curso/2824. Acesso em 23/05/2013